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  • O Capitalismo grego está próximo ao ponto crítico

    O capitalismo grego continua a ser o elo mais fraco da Zona do Euro e ainda se encontra sob o “tratamento intensivo” dos mecanismos de apoio da União Europeia pelo quarto ano consecutivo, bem como em recessão pelo sexto ano consecutivo. O declínio global do PIB desde que a crise começou atingirá 25% no final de 2013 e o desemprego alcançará 30%. De acordo com o Instituto do Trabalho (INE) da Confederação Geral do Trabalho da Grécia (GSEE), vai demorar no mínimo 20 anos para se retornar aos níveis anteriores à crise!

  • EUA: Aprofundam-se as divisões na classe dominante

    A crise mundial do capitalismo está levando a um profundo questionamento das estruturas, instituições, políticos e partidos da sociedade burguesa. Da Grécia à Itália, do Brasil à Turquia, do Egito ao Irã, a consciência das massas está experimentando uma profunda transformação.

  • Alemanha: Qual o significado da vitória de Merkel?

    A chanceler alemã, Ângela Merkel, e sua Aliança Democrática Cristã (CDU/CSU) celebraram uma vitória esmagadora nas eleições federais alemãs que ocorreram no último domingo. Na base de uma subida de 7,8 pontos percentuais, a CDU/CSU obteve mais de 18 milhões de votos e uma votação de 41,5% - seu melhor resultado em eleições nacionais em 20 anos. Contudo, devido ao sistema alemão de representação proporcional, esta importante subida não foi suficiente para assegurar a maioria absoluta das cadeiras parlamentares da CDU/CSU no novo Bundestag, o parlamento federal com sede no antigo prédio do Reichstag, em Berlin.

  • Espontaneidade revolucionária e liderança na Revolução Egípcia – Lições para a Indonésia

    A Revolução Egípcia capturou a atenção das massas em todo o mundo. Na Indonésia, os ativistas estão discutindo vividamente o papel da Irmandade Muçulmana na revolução, a intervenção dos militares, a natureza da revolução e suas perspectivas futuras. Abaixo, em resposta a Muhammad Ridha, ativista do Partido do Povo Trabalhador (Partai Rakyat Pekerja, PRP) na Indonésia Ted Sprague descreve o processo dialético da Revolução Egípcia.

  • Tecnologia, inovação, crescimento e capitalismo

    A análise marxista da história – isto é, a análise dialética e materialista da história – explica que a principal força motriz da história é a necessidade da sociedade desenvolver as forças produtivas: aumentar nosso conhecimento e domínio sobre a natureza; reduzir o tempo de trabalho socialmente necessário para produzir e reproduzir as condições de vida; melhorar o estilo e os padrões de vida.

  • África do Sul: COSATU convoca Congresso Nacional Extraordinário enquanto a Direita se retira

    O Congresso dos Sindicatos Sul-Africanos (COSATU, em suas siglas em inglês) convocará um congresso nacional extraordinário para lidar com as divisões que devastaram a maior federação sindical da África do Sul no último período. O anúncio foi feito em 19 de agosto depois de três dias de reunião do Comitê Central Executivo (CEC), realizada em Johannesburgo. Isto ocorreu depois que nove sindicatos filiados escreveram ao CEC, solicitando a realização desse Congresso. Isto representa um passo na direção correta dado pela federação. A constituição de COSATU declara que, para que um Congresso extraordinário seja convocado, pelo menos um terço dos filiados (sete) deve fazer tal requerimento. O

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  • Grécia: “Não há nenhuma ‘Muralha da China’ que separe um período pré-revolucionário de uma situação abertamente revolucionária”

    Na edição deste ano da Escola Mundial da CMI, realizada na Grécia, Stella Christou, apoiadora de Socialist Appeal e membro de SYRIZA, em Londres, falou com Stamatis Karagiannopoulos, membro da Tendência Comunista de SYRIZA, sobre a situação econômica, social e política que os trabalhadores e jovens gregos hoje enfrentam. Stamatis – que recentemente foi eleito para o Comitê Central de SYRIZA – discutiu a profunda crise do capitalismo grego, bem como a natureza dos vários partidos políticos dentro da Grécia, como SYRIZA, o KKE [Partido Comunista Grego] e o Amanhecer Dourado.

  • Grécia: militante antifascista, Pavlos Fyssas, foi assassinado por membro do Amanhecer Dourado

    Na terça-feira, 17 de setembro, o militante antifascista, cantor de rap e ativista do sindicato dos metalúrgicos, Pavlos Fyssas, de 34 anos de idade, foi assassinado a punhaladas por um membro da organização fascista Amanhecer Dourado. O fato ocorreu em um bairro operário próximo ao Pireo. Esta é mais uma, e das mais graves, de uma série de agressões violentas lançadas nos últimos dias por parte de membros do Amanhecer Dourado contra opositores políticos, incluindo ativistas comunistas. Publicamos baixo a tradução de um panfleto político publicado pela Tendência Comunista imediatamente após o assassinato.

  • A Tragédia Síria e a Farsa Imperialista

    A revolta espontânea das massas sírias, inspirada nos eventos na Tunísia e no Egito, degenerou em um banho de sangue sectário. Privado de uma liderança revolucionária, o início promissor se transformou em tragédia. Por outro lado, os hipócritas e belicosos zig-zags do imperialismo EUA são uma farsa completa e absoluta, e ilustram graficamente os limites do poder dos EUA.

  • Slavoj Zizek: Apologista da virada Socialdemocrata de SYRIZA

    Slavoj Zizek construiu uma reputação como um respeitado “marxista” acadêmico e é visto como uma espécie de “estrela do rock” da esquerda. No entanto, sua recente tentativa de traduzir suas teorias em políticas concretas para um possível futuro governo de SYRIZA na Grécia revela que não há nada de revolucionário em seu pensamento. Ele, de fato, está proporcionando credibilidade acadêmica a uma corrente moderna de reformistas e tornou-se um apologista do deslocamento à direita de parte da liderança de SYRIZA.

  • LIÇÕES DO CHILE- Parte 3 Final

    Encerramos aqui, com a publicação deste terceira parte do artigo de Alan Woods, escrito em 1979, a análise da trágica experiência das lutas dos trabalhadores chilenos, que se ergueram em massa em defesa de uma revolução, que pela traição efetuada por meio dos dirigentes que abraçaram a política da colaboração de classes, foram derrotados em 1973, por um violento e sanguinário golpe ditatorial. Hoje, quando as massas chilenas estão diante da possibilidade da volta do odiado governo Bachelet, depois das recentes e grandiosas manifestações da juventude e dos trabalhadores, uma vez mais, se coloca a necessidade de erguer a construção de um verdadeiro partido revolucionário, capaz de levar

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  • LIÇÕES DO CHILE - Parte 2

    Apresentamos a seguir a segunda parte do artigo de Alan Woods sobre os ensinamentos da revolução e do golpe de 1973 no Chile.  Alan diz: "A única forma de desarmar a reação e esmagar a resistência dos grandes proprietários de terra teria sido a de armar os camponeses pobres, organizando-os em comitês de ação para ocupar as terras, com o apoio do governo. Diante de um movimento poderoso das massas armadas, os proprietários de terra e seus pistoleiros poderiam ter sido derrotados, com um mínimo derramamento de sangue". Era necessário romper com a burguesia e não ter ilusões na legalidade da democracia e nas instituições burguesas.

  • LIÇÕES DO CHILE - parte I

    Publicaremos nesta semana, em 3 partes, o texto de Alan Wodds redigido em 1979 abordando o desenvolvimento da história da luta de classes no Chile. Ao completar 40 anos do Golpe Militar no Chile, a leitura deste texto nos propicia ensinamentos acerca de questões primordiais para a luta revolucionária, principalmente os erros que levaram ao estabelecimento da Frente Popular que abriu as portas ao golpe.

  • O governo Cameron em crise: a coligação foi derrotada sobre a Síria

    Enquanto no EUA o Comitê de Relações Exteriores do Senado acaba de aprovar nesta semana que Obama pode usar forças militares na Síria, na semana passada o primeiro Ministro Cameron sofreu uma derrota: o parlamento britânico votou contra a participação da Inglaterra na guerra contra a Síria. Leiam neste artigo análise sobre a derrota de Cameron

  • Pobreza em meio à fartura: desigualdade, desequilíbrios e a crise mundial do capitalismo

    A economia global está agora em seu sexto ano de crise. Os padrões de vida da vasta maioria da população têm piorado, com a queda dos salários reais e a escassez completa de postos de trabalho. Apesar disto, os lucros das maiores empresas continuam a subir.