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  • Brasil em colapso: abaixo o governo Bolsonaro!

    A pandemia está fora de controle no Brasil. Segundo os dados oficiais, neste momento (21/03) já são mais de 294 mil mortos pela Covid-19 e, a cada dia, em média aproximadamente 2 mil novos óbitos são registrados. Levando em conta as subnotificações, estes números devem ser significativamente maiores.Em janeiro, no Estado do Amazonas, dezenas de pacientes morreram por falta de oxigênio nos hospitais. Agora, o colapso é generalizado no país. Praticamente em todas as regiões as UTIs estão lotadas e pacientes estão morrendo a espera de um leito, tanto na rede pública, quanto na rede privada de saúde. Hospitais estão instalando câmaras frigoríficas para armazenar corpos!

  • Grécia: solidariedade com a greve de fome de Dimitris Koufontinas

    Protestos em massa envolvendo milhares de pessoas explodiram na Grécia contra a perseguição estatal de um prisioneiro de esquerda, que fez greve de fome para conquistar direitos básicos. Os manifestantes, principalmente jovens, foram recebidos com violenta repressão por parte do Estado. Uma frente única de todas as organizações de esquerda é necessária para lutar contra o governo reacionário e autoritário da Nova Democracia!

  • A resiliência das massas de Mianmar em face de uma repressão sangrenta

    As massas de Mianmar continuam resistindo à junta militar, apesar das prisões em massa e de dezenas de pessoas mortas nas ruas. Faz mais de um mês desde que os militares assumiram e a junta ainda não conseguiu restaurar qualquer aparência de estabilidade. Pelo contrário, as tensões de classe estão aumentando à medida que uma aliança de sindicatos organizou uma segunda greve geral em resposta à repressão contínua dos militares.

  • 260 mil mortos e Bolsonaro diz que “chega de frescura e mimimi”? Os trabalhadores devem responder: Abaixo o governo Bolsonaro!

    O Brasil está batendo recordes da quantidade de mortes diárias por Covid-19 e hoje (4), o país ultrapassou os 260 mil mortos. Soma-se a isso o colapso do sistema de saúde do país, com a ocupação de leitos ultrapassando 80% da capacidade em pelo menos 16 estados e Distrito Federal e nove estados ultrapassando os 90% da capacidade. Ao falar sobre a gravidade da situação, a pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), disse que “teremos o março mais triste de nossas vidas”1. Diante desse quadro, Bolsonaro respondeu:“chega de frescura e mimimi. Vão ficar chorando até quando?

  • Ira insurrecional irrompe no Senegal

    Nos últimos dias, uma irrupção social abalou o Senegal, país da África Ocidental. O movimento, aparentemente surgido do nada, ganhou rapidamente características insurrecionais, com o Estado perdendo completamente o controle de grandes partes da capital, Dakar, para os manifestantes. O New York Times descreveu o Senegal como “um dos países mais estáveis​​daÁfrica Ocidental“. Mas, sob a superfície de aparente calma, forças poderosas estavam em ação.

  • Explosão social no Paraguai contra má gestão da pandemia pelo governo

    O Paraguai está testemunhando uma explosão social. A repressão policial aos protestos em massa contra a má gestão do governo na crise da Covid-19 deixou um morto e 18 feridos na sexta-feira, 5 de março. Temendo as massas nas ruas, o presidente Mario Abdo forçou a renúncia de meia dúzia de ministros e ofereceu o diálogo. As massas permaneceram nas ruas exigindo que “todos fossem embora” (“que se vayan todos”).

  • Protestos se espalham pela Espanha após a prisão de Pablo Hasél

    Por uma semana inteira, manifestações ocorreram na Catalunha e restante da Espanha em protesto à prisão do rapper comunista Pablo Hasél, que foi preso no dia 16 de fevereiro, em Lleida, por opiniões políticas expressadas em suas músicas e tweets. Sua prisão desencadeou uma onda de raiva, particularmente entre os jovens, que sofreram repressão violenta nas mãos do Estado.

  • Mianmar: o que fazer?

    Uma poderosa demonstração de raiva e oposição ao golpe militar lançado no início de fevereiro ficou evidente nas ruas de cidades de Mianmar na última segunda-feira (22 de fevereiro), quando uma greve geral paralisou o país, desde Myitkyina, no norte, a Bhamo, perto da fronteira chinesa, e a Pyinmana, no centro.

  • Pandemia permanente? Mutações, quebras de mercado e Covid Zero

    Cerca de um ano se passou desde que a Covid-19 foi declarada uma pandemia global. Mais de 2 milhões de pessoas morreram diretamente por causa do vírus até agora. Muitas outras morreram de causas secundárias. Enquanto as vacinas, agora em circulação, oferecem um fio de esperança para as massas, que estão presas em um ciclo de isolamento e precariedade, a crise está longe de terminar. Até porque o protecionismo e o “nacionalismo vacinal” estão impedindo bilhões de pessoas de realmente acessar esses recursos vitais. Quando tudo irá acabar?

  • A falsa promessa de Davos de um “Grande Reinício” revela o medo da revolução

    Os recentes anos de turbulência política deixaram a classe dominante perturbada. Estão enfrentando ondas de protesto e instabilidade sem precedentes. Estão, agora e cada vez mais, desesperadamente tentando estabilizar a situação utilizando os gastos do Estado e outras concessões. Foi isso que se viu no Fórum Econômico Mundial no mês passado.

  • China: morte trágica de um jovem trabalhador de esquerda provoca uma torrente de pesar e raiva

    No dia 21 de janeiro de 2021, um jovem trabalhador que operava um pequeno canal na popular plataforma chinesa de compartilhamento de vídeos Bilibili morreu na miséria em meio a discórdia familiar, doença e conflitos com seu empregador. Ele morreu de fome em seu apartamento alugado, e seu corpo só foi descoberto dias depois pelo proprietário.

  • Dinamite nas fundações: Alan Woods sobre a crise do capitalismo mundial

    Em uma reunião dos principais membros da Corrente Marxista Internacional (CMI) no final de janeiro, Alan Woods (editor de marxist.com) forneceu uma visão geral dos acontecimentos dramáticos que se desenrolaram no início de 2021. A crise do capitalismo mundial está causando rupturas, deslocamentos e polarização de classes em um país após o outro.

  • Mianmar: um movimento de proporções revolucionárias

    O golpe em Mianmar desencadeou um movimento de proporções revolucionárias. A determinação das massas em impedir os militares de assumir o controle pode ser vista na greve generalizada e crescente e no movimento de protesto que foi desencadeado. A junta militar claramente subestimou o nível de oposição que enfrentaria.

  • EUA: a guerra civil no Partido Republicano

    No dia 24 de janeiro, o Senado norte-americano absolveu Donald Trump de incitar a rebelião no Capitólio em 6 de janeiro. Embora sete republicanos tenham se juntado aos democratas para votar “culpado”, isso foi insuficiente para a maioria de dois terços necessária para declarar Trump culpado. Apesar de um discurso furioso atacando o ex-presidente, o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell, também votou pela absolvição. Conforme explicado no artigo a seguir (publicado no mês passado por nossos camaradas norte-americanos), o Partido Republicano está dividido de cima a baixo entre os verdadeiros crentes do Make America Grate Again(MAGA), oportunistas que procuram cavalgar nas

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  • Itália: um novo capítulo na crise do sistema

    A inação do governo Giuseppe Conte diante da mais profunda crise econômica, política e social na Itália desde a Segunda Guerra Mundial tornou-se insuportável para o grande capital. Isso explica por que a figura de Mario Draghi veio em seu socorro. É claro, porém, que este tecnocrata burguês não tem soluções para os problemas que enfrentam os trabalhadores italianos.