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  • Áustria: vitória dos comunistas nas eleições municipais

    As eleições municipais na segunda maior cidade da Áustria, Graz, foram um terremoto político. A vitória do Partido Comunista da Áustria (KPÖ) mostra uma rejeição categórica do odiado establishment burguês que administrou a cidade durante anos e abre uma perspectiva de uma ampla ofensiva contra os cortes da previdência social e o fim do mandato de Graz como um paraíso privado dos investidores.

  • Alemanha: era de estabilidade acabou

    Os resultados da 20ª eleição federal alemã em 26 de setembro mostram um processo contínuo de polarização na Alemanha. A opinião pública nunca esteve tão volátil, os eleitores nunca estiveram tão indecisos e o parlamento nunca esteve tão fragmentado. O sistema político democrático-burguês da Alemanha está em crise, mas nenhuma alternativa de luta de classes foi encontrada nesta eleição.

  • Frente à aventura bolsonarista, uma resposta classista e revolucionária

    A vitória eleitoral bolsonarista, na verdade mais uma desgraça que se abateu sobre os ombros da classe trabalhadora e de todos os segmentos oprimidos do Brasil, na senda do que já ocorrera nos idos de 1964, não foi assim tão imprevista. Ao contrário, foi um evento que deve ser encarado, em verdade, como um resultado da política de conciliação de classes, praticada pelos governos petistas de Lula, assim como de Dilma, que se lhe seguiu.

  • Itália: os trabalhadores contra-atacam

    Em 9 de julho, 422 trabalhadores da fábrica Campi Bisenzio da GKN (Indústria Aeroespacial britânica – NDT), perto de Florença, receberam uma mensagem de texto que veio da gestão da multinacional britânica. A mensagem comunicava que os trabalhadores haviam sido demitidos de forma imediata e coletiva. No entanto, a fábrica não está em crise. Existe mercado para a produção de motores e outros componentes para o setor automotivo que a fábrica é capaz de produzir. Então, por que as demissões?

  • Egito: solidariedade com a greve dos trabalhadores da Universal

    Desde 16 de setembro, mais de 2.500 trabalhadores da fábrica da empresa de eletrodomésticos Universal estão engajados em uma greve heroica na zona industrial da Cidade 6 de Outubro, perto do Cairo.

  • Grã-Bretanha: crise do petróleo revela que o capitalismo está rodando no vazio

    Com as bombas de gasolina em toda a Grã-Bretanha secando e engarrafamentos nas estradas, os Conservadores estão cambaleando de uma crise para outra. A anarquia do mercado está causando caos na vida dos trabalhadores. Todos os ingredientes estão sendo preparados para uma explosão social.

  • Introdução à História da Filosofia: Uma Perspectiva Marxista

    O mais recente título da editora Wellred Books, The History of Philosophy: A Marxist Perspective, de autoria de Alan Woods, foi lançado no último dia 26. Publicamos a seguir um trecho da introdução do livro que explica a razão por que os marxistas revolucionários deveriam estudar a história da filosofia e apreciar a enorme dívida que o marxismo tem com os pensadores anteriores e, em particular, com os gigantes da filosofia que viveram na fase revolucionária e juvenil da época

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  • 30 anos de capitalismo na Ucrânia: uma lição sobre os horrores da economia de mercado

    O aniversário de 30 anos desde a queda da URSS e a restauração do capitalismo na Ucrânia foi marcado por celebrações em Kiev em 24 de agosto. Durante as festividades, estavam na frente e no centro os ex-presidentes Yushenko, Kuchma e Poroshenko, que presidiram a transição para a economia de mercado. Mas por trás do júbilo estão três décadas de crescente pobreza, desigualdade e repressão. Esta é a verdadeira história do capitalismo na Ucrânia.

  • Grã-Bretanha: apagões, gargalos e atrasos – o capitalismo é o caos

    Em toda a economia do Reino Unido os preços estão subindo e as empresas enfrentam escassez. É claro que a anarquia do mercado capitalista não pode suprir a sociedade com as necessidades da vida. A questão da planificação econômica nunca foi tão clara.

  • Grã-Bretanha: acabou a austeridade?

    É inegável que a pandemia cravou o último prego no caixão do período anterior. Mas as exultantes alegações de que a austeridade é uma coisa do passado se mostraram prematuras, à medida que a classe dominante começa a encerrar sua farra de gastos com a Covid-19 e a retomar os ataques contra os trabalhadores. A questão é: qual é o caráter deste novo período, e o que isso acarretará para a classe trabalhadora?

  • EUA: trabalhadores da Activision Blizzard se mobilizam contra o sexismo

    Funcionários da grande desenvolvedora de jogos Activision Blizzard começaram a se organizar e a agir contra o assédio e a discriminação. Para expulsar o sexismo da indústria de tecnologia, devemos expulsar os patrões e lutar para colocar os trabalhadores no controle.

  • Secas globais: a sede de lucro drena o planeta

    Ante a pandemia, a crise ambiental ficou um tanto ofuscada. Seu impacto, no entanto, continua. Agora estamos colhendo as consequências das mudanças climáticas, com condições climáticas extremas se tornando cada vez mais comuns. Este ano, em particular, secas agourentas afetaram regiões espalhadas por todo o mundo.

  • A radicalização da juventude deixa a classe dominante com medo

    Os jovens em todo o mundo estão “perdendo o jogo geracional” por causa da crise capitalista global. Essa é a conclusão tirada em um artigo recente publicado no Financial Times, o porta-voz das grandes empresas na Grã-Bretanha. Para horror da classe dominante, a crise está levando a uma crescente radicalização da juventude.

  • Guiné em turbulência após golpe militar

    A turbulência tomou conta do empobrecido país da África Ocidental, a Guiné, desde que uma unidade de operações especiais do exército anunciou que havia capturado o presidente Alpha Condé e dissolvido seu governo no domingo. O líder do golpe e chefe das forças especiais do país, coronel Mamadi Doumbouya, anunciou na emissora estatal no domingo que a constituição do país havia sido suspensa e as fronteiras fechadas. Ele também anunciou um toque de recolher de 24 horas em todas as áreas, exceto nas áreas de mineração.

  • Afeganistão: a traição cínica do imperialismo dos EUA

    A guerra mais longa da América terminou em vergonha e humilhação abjeta para o imperialismo dos EUA. Vinte anos após a invasão do Afeganistão, a força militar mais poderosa que o mundo já conheceu sofreu uma derrota total nas mãos de um bando de fanáticos religiosos primitivos.