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  • Roubo de ouro venezuelano: imperialismo britânico se converte em pirataria

    No dia 29 de julho, tentativas feitas por um governo democraticamente eleito para recuperar 31 toneladas de ouro de um banco central estrangeiro (que deveria guardar o ouro para garantir a segurança), avaliadas em mais de um bilhão de dólares, foram rejeitadas por uma corte estrangeira. A soberania da maior instituição judicial de um país foi deixada de lado pela decisão de outro país.

  • Países Baixos: Protestos de agricultores expressam o impasse do capitalismo neerlandês.

    Desde junho, os Países Baixos têm visto uma nova onda de protestos de 40.000 agricultores contra os planos do governo em reduzir a emissão de compostos de nitrogênio[1]. Esses protestos chegaram à mídia internacional viralizando vídeos de grandes tratores bloqueando estradas e centros de distribuição de supermercados, despejando esterco em frente às casas dos políticos. O que está por trás desses protestos, que interesses de classe eles representam e qual é a posição dos marxistas em relação a eles?

  • Porto Rico: Brutalidade policial no protesto contra a empresa elétrica privatizada LUMA

    Na quinta-feira, 25 de agosto, a velha San Juan foi engolida por gases lacrimogêneos enquanto unidades antidistúrbios da polícia de Porto Rico voltavam a reprimir com brutalidade uma manifestação em frente ao palácio do governador. O protesto tinha por principal objetivo o cancelamento do contrato através do qual se privatizou o sistema de transmissão e distribuição de energia elétrica. A ira da população contra a empresa privatizadora LUMA chegou ao ponto de ebulição nesta semana, depois de uma série de acontecimentos que confirmaram a incapacidade da subsidiária das multinacionais Quanta Services e ATCO para administrar efetivamente a

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  • Chile: lições da derrota do referendo constitucional – o processo de outubro não acabou, a luta continua!

    Os resultados do plebiscito sobre a proposta de nova constituição chilena, resultante da Convenção Constituinte, mostram que uma grande maioria (62%) votou pela rejeição. Esse resultado é ainda pior do que as pesquisas previam. É necessário explicar por que isso aconteceu.

  • O papel desempenhado pelo Estado no desenvolvimento do capitalismo no Japão

    A visão clássica de como o capitalismo se desenvolve é que dentro da sociedade feudal surge uma classe composta por comerciantes, banqueiros, primeiros industriais, ou seja, a burguesia, e que para essa classe poder desenvolver todo o seu potencial é necessária uma revolução burguesa para quebrar o limites impostos pela aristocracia feudal fundiária. Foi assim que as coisas se desenvolveram, mais ou menos, em países como França e Inglaterra, mas não no Japão.

  • Mikhail Gorbachev (1931-2022): o homem que não conseguiu salvar o Estalinismo de si mesmo

    Morreu Mikhail Gorbachev, último líder da União Soviética aos 91 anos de idade. As suas políticas para reformar “a partir de cima” a URSS, sob as bandeiras da “Glasnost” e “Perestroika”, representaram uma tentativa falhada para manter os privilégios da burocracia estalinista, enquanto procuravam solucionar as contradições e problemas da economia soviética. O inevitável falhanço destas medidas abriu a porta para a restauração do capitalismo na Rússia, a destruição da economia planificada e o empobrecimento de milhões. Este desastre é o legado de Gorbachev.

  • Sri Lanka: Contra a repressão do governo Ranil! Abaixo a Lei de Prevenção ao Terrorismo!

    Como informamos anteriormente, no mês passado o governo de Ranil Wickremesinghe no Sri Lanka desencadeou a repressão contra sindicalistas e ativistas de esquerda. Agora, o regime intensificou a sua repressão, usando a notória Lei de Prevenção ao Terrorismo para deter ativistas por longos períodos sem julgamento. No domingo, 28 de agosto, haverá protestos em frente ao escritório do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra e nas embaixadas do Sri Lanka em todo o mundo, às 14h, horário local.

  • Sri Lanka: lições da luta

    Há pouco mais de um mês, em 9 de julho, as massas insurrecionais do Sri Lanka invadiram a residência do presidente Gotabaya Rajapaksa, em Colombo. Este foi o ponto culminante dos protestos em toda a ilha e que estavam em andamento desde março. Eles já haviam derrubado três gabinetes do governo, o governador do Banco Central e os próprios irmãos de Gota: o ministro das Finanças Basil Rajapaksa e o poderoso então primeiro-ministro Mahinda Rajapaksa, que foi forçado a renunciar em 9 de maio.

  • Informe do Gazte Topagune Sozialista: As ideias comunistas em ascensão no País Basco

    De 20 a 23 de julho, dois camaradas da Federação de Estudantes Marxistas foram convidados a participar do terceiro Gazte Topagune Sozialista (Encontro da Juventude Socialista) realizado pela GKS (Coordenação da Juventude Socialista) e pela organização estudantil Ikasle Abertzaleak no País Basco. A nós também se juntou um camarada de Lucha de Clases, a seção da CMI no Estado espanhol. GKS é uma nova organização socialista da juventude no País Basco, com o objetivo de construir uma sociedade sem classes com uma inclinação particular contra as táticas colaboracionistas de classe dos social-democratas.

  • Japão: assassinato de Shinzo Abe – o fim dramático para uma trincheira da reação burguesa

    Em 8 de julho, Shinzo Abe foi declarado morto. O ex-primeiro-ministro do Japão e um dos políticos burgueses mais influentes da última década, não apenas em seu país, mas também no leste da Ásia em geral, foi assassinado enquanto fazia um discurso eleitoral em favor de um de seus colegas do Partido Liberal Democrata (LDP).

  • O mundo em 2022: a tempestade que se aproxima

    O artigo a seguir está baseado em um discurso proferido pelo editor de marxist.com, Alan Woods, na recente e altamente bem-sucedida Universidade Marxista Internacional. A situação mundial se caracteriza por guerras, caos e crise em todos os níveis, levando alguns a tirar as conclusões mais pessimistas. Na realidade, uma velha ordem está morrendo e uma nova está lutando para nascer. Vemos isso com as erupções revolucionárias no Sri Lanka e em outros lugares. O que está faltando é uma liderança clara e revolucionária para levar a classe trabalhadora à vitória e à derrubada deste sistema capitalista decadente.

  • Líbia: parlamento invadido por levante das massas

    Na noite de 1º de julho uma revolta eclodiu por toda a Líbia. O prédio do parlamento em Tobruk, na unidade administrativa de Cyrenaica, foi invadido por protestos e foi parcialmente queimado após as massas usarem uma escavadeira para arrombar as portas do lugar.

  • Mais de 7.300 inscritos de 144 países para uma Universidade Marxista Internacional vitoriosa!

    A Universidade Marxista Internacional – UMI (hashtag em inglês, #IMU22) -, realizada entre os dias 23 e 26 de julho, ultrapassou todas as expectativas! Um total de 7.333 pessoas inscritas – um aumentos de mais de mil inscritos comparados a nossa última UMI em 2020! Da Bolívia à Belgica, do Vietnã à Venezuela, e do Paquistão ao Peru, trabalhadores e jovens revolucionários se reuniram na maior escola Maxista que a CMI (Corrente Marxista Internacional) já promoveu, acompanhando discussões do mais alto nível político, e com doações que últrapassaram 825.000 euros para nossa coleta, o que será direcionado para a compra de uma nova sede internacional em Londres.

  • A Catástrofe climática versus os superlucros: as verdadeiras preocupações da classe dominante

    Os efeitos devastadores do aquecimento global estão a ser sentidos por biliões de pessoas. Mas, entretanto, os grandes tubarões capitalistas estão abertamente a desvalorizar os riscos. Tal como Nero antes, os governantes festejam hoje enquanto Roma arde.

  • Myanmar: trabalhadoras da indústria contra-atacam – reviver o movimento operário!

    Na primeira semana de julho, em Myanmar, vimos uma erupção espontânea de protestos de trabalhadoras industriais contra os cortes no salário, contra a piora das condições nos locais de trabalho e contra a intensificação do trabalho na fábrica de roupas A Dream of Kind (ADK) na cidade de Mingalardon, em Yangon. Cerca de duas mil operárias estão demandando direitos trabalhistas, garantia de licença médica, férias remuneradas, bem estar social, e aumento dos salários.