Campanha contra pedido de prisão dos diretores sindicais do Sintrasem, em Florianópolis Portuguese Share TweetO Sindicato dos Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) está sendo atacado pela prefeitura e pela justiça. Assinem a moção aqui apresentada, e enviem para as autoridades e para os responsáveis pela campanha em defesa da entidade.Companheiros(as),O Sindicato dos Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) está sendo atacado pela prefeitura e pela justiça. Sua greve, contra o pacote de retirada de direitos, cortes salariais e das aposentadorias aprovado pelo prefeito Gean Loureiro (PMDB), foi decretada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho que determinou o fim da greve, multa diária de R$ 15.000,00 e, escandalosamente, decidiu que o processo corre em segredo de justiça! Como se tratasse de um processo criminal contra uma quadrilha de bandoleiros!Agora, em 08/02/2017, o Procurador Geral do poder executivo, Diogo Pítsica, pediu a “Prisão dos diretores do Sintrasem, a destituição da diretoria e a intervenção no sindicato para restabelecer a ordem constitucional”.A greve dos servidores se estende já desde o dia 17 de janeiro de 2017, mobilizando toda a categoria apesar do verão intenso. Mesmo professores em férias participaram do movimento durante janeiro. Em 7 de fevereiro a maior assembleia já realizada pelo sindicato em toda sua história (com mais de 7 mil servidores) decidiu: Continuar a greve geral dos servidores (magistério, saúde, civil) por tempo indeterminado. Os professores decidiram não iniciar o ano letivo e entraram em greve. Nenhuma negociação com a prefeitura enquanto o prefeito não revogar todo o pacote de ataques contra os servidores, que ele aprovou na Câmara de Vereadores por diferença de 1 voto. Frente a ameaça feita pelo prefeito na rádio CBN pedindo a prisão do presidente do sindicato e da diretoria a assembleia reafirmou que a greve continua e que ninguém vai recuar. Os servidores se dirigem a todas as categorias, especialmente à COMCAP (que recolhe o lixo da cidade) para que se solidarizem e se somem à luta. Realizar reuniões amplas nos bairros com pais, alunos e apoiadores explicando a greve e pedindo solidariedade. Estes ataques fazem parte dos ataques gerais que a classe trabalhadora vem sofrendo nos últimos anos e que se intensificaram com o ilegítimo governo Temer. O governo federal com todas as suas contrarreformas organiza e orienta o conjunto dos governos estaduais e municipais para descarregar nas costas dos trabalhadores a crise que devora esse sistema e que eles são incapazes de resolver. O sistema corrupto e falido tenta quebrar todas as conquistas dos trabalhadores para continuar a promover a desigualdade e os privilégios de uma minoria exploradora e opressora.Os servidores de Florianópolis resistem. Eles dão um exemplo de luta e dignidade, de força e determinação. Nós estamos com eles. Nós somos uma só classe trabalhadora. Nossa vocação é a unidade e a luta para terminar com este inferno sobre a Terra dirigido pelos capitalistas e seus governantes.Eles precisam de nossa solidariedade e apoio político, econômico e moral. Façam contato com o sindicato, divulguem o que se passa. Não vamos deixá-los sozinhos. Nossa classe é nossa força. Nossa organização é nossa arma. Venceremos!Pedimos a todos que assinem esta moção e enviem para as autoridades e para os responsáveis pela campanha em defesa do sindicato.Ao Prefeito de Florianópolis, Gean Marques LoureiroAo Procurador Geral da prefeitura de Florianópolis, Diogo PítsicaÀ Desembargadora do TJ-SC, Vera Lúcia Ferreira Copetti Nós, solidários, com as exigências dos Servidores Municipais de Florianópolis, especialmente com a exigência de revogação do pacote de medidas aprovadas na Câmara de Vereadores a pedido do prefeito Gean Loureiro, que retiram direitos, cortam salários e destroem as aposentadorias, nos dirigimos a cada uma das autoridades responsáveis pela situação criada pedindo-lhes que: Retirem todas as medidas de criminalização judicial deste legítimo movimento. É expressão de um passado desprezível tratar os movimentos sindicais e populares como “Casos de polícia”. Retirem a decisão de ilegalidade da greve Retirem todas as medidas de repressão contra os servidores e seu legítimo movimento Retirem, recusem qualquer pedido de prisão dos diretores e intervenção no sindicato como se ainda se vivesse no Brasil o período da ditadura militar. Nossa solidariedade é irrestrita com os servidores e seu sindicato e divulgaremos esta campanha no Brasil e em todo o mundo, apoiaremos política e materialmente esta luta por que nela está simplesmente em jogo uma liberdade democrática fundamental, o direito de expressão e de organização. Revoluções foram feitas em nome destes direitos.Reafirmamos:Nós exigimos que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados, que sejam revogadas todas as decisões judiciais que atentem contra a liberdade sindical, que seja retirado o pedido de intervenção no sindicato e a prisão de seus diretores, que seja garantido o livre direito de greve e que sejam atendidas todas as legítimas exigências dos servidores municipais de Florianópolis que exigem a revogação do pacote de medidas que corta salários, retira direitos e destroça as aposentadorias.ASSINAR: NOME - ESTADO/CIDADE - QUALIFICAÇÃO (onde estuda ou trabalha, se participa de entidade sindical, estudantil, movimento social, organização política, etc.)Enviar a moção para:Prefeitura:Procuradoria: procuradoria@pmf.sc.gov.brSecretaria de Saúde: smsgabinete@pmf.sc.gov.brSecretaria de Planejamento e Gestão: edson@pmf.sc.gov.brSecretaria de Educação: secretariosme@pmf.sc.gov.brTribunal de Justiça:ouvidor@tjsc.jus.brtj.atendimento@tjsc.jus.brcgj@tjsc.jus.brPor favor, com cópia para a coordenação da campanha de defesa do Sindicato:Alex Santos (presidente do Sintrasem): alexsbsem@gmail.comSintrasem: sintrasem@sintrasem.org.brAlexandre Mandl (advogado de movimentos sociais, membro da Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares-RENAP): alexandremandl@yahoo.com.brEsquerda Marxista: sorg@marxismo.org.br